BEM-VINDO AO MEU BLOG!
Aqui no meu blog você vai achar dicas de Computer Music, especialmente de Pro Tools, Reason, Live, áudio profissional e Homestudio. Alguns trabalhos artísticos que eu fiz também têm seu espaço. Há muita informação legal nos comentários. Use a caixa de pesquisa logo abaixo para achar um assunto que você está procurando.
Boa navegação!
Páginas
Palestra Pro Tools 11
Aproveite bastante essa palestra sobre o Pro Tools 11. Você vai entender quais são os diferentes sistemas de Pro Tools e também conhecer as principais ferramentas novas de edição do Pro Tools 11. Abração!
Super Palestra de Pro Tools com o Daniel Raizer!!! EM BREVE!
Olá Pessoal,
fiquem atentos à minha super palestra de Pro Tools (com duração de 30 minutos) que vou postar aqui no meu blog em breve, logo antes do Natal. Meu presente de fim de ano para vocês! Nessa palestra vocês vão entender definitivamente as diferenças entre todos os tipos de sistemas Pro Tools e as fantásticas ferramentas novas da versão 11. Abração!
Palestra gratuita de Pro Tools no CONAPROMUSIC
Olá pessoal, amanhã (03/12/2014) estarei dando uma palestra online gratuita no CONAPROMUSIC, o primeiro congresso nacional de Produção Musical totalmente online do país. Além de mim serão várias palestras de profissionais renomados. Vale a pena conferir todas. É só se cadastrar e pronto!
Cadastre-se
Curso de montagem de Home Studio em São Paulo
Olá pessoal,
É com enorme satisfação que convido você leitor para participar do meu curso de um dia sobre montagem de home studio profissional que será ministrado em São Paulo em um local de fácil acesso na Avenida Paulista.
O curso vai abordar questões subjetivas, como o som que queremos extrair do home studio e também uma parte teórica sobre equipamentos e uma parte prática.
Clique na imagem para se cadastrar e conhecer mais detalhes
Esse curso é uma parceria minha com a excelente revista digital Teclas e Afins, que inclusive é gratuita e vale a pena ser assinante pelo vasto conteúdo direcionado para nós músicos e tecnojunkies.
Vejo vocês lá!
Daniel e Calrec na ESPN
Olá pessoal,
neste mês de Outubro estive na ESPN à convite da Calrec para ajudar a ministrar o workshop de apresentação do console Summa da Calrec, fabricante inglês de uma das mais cultuadas linhas de consoles para broadcast da atualidade; há 50 anos, para ser mais preciso...
A Summa é um console como poucos, totalmente modular e com incrível processamento DSP para adequar todos os enormes fluxos de áudio necessários nesse ambiente altamente "demanding", como diz o próprio Mr. Harrison que veio especialmente da Inglaterra para ministrar a palestra.
Eu e Mr. Harrison no Lab da ESPN em São Paulo
A Summa é a caçula da linha, mas seus specs gerais são impressionantes:
- 6 layers de faders sendo que cada fader pode ser um canal mono, estéreo ou 5.1
- EQ de 6 bandas em cada canal
- 2 compressores/limiters por canal
- 1 expander/gate por canal com sidechain
- Roteador de até 4096x4096 canais com um total de até 512 canais por porta Hydra2 (protocolo proprietário da Calrec)
- Conectividade via cobre ou fibra
- Silenciosa e baixo consumo de energia
Workshop DPA Microphones nas emissoras
No finalzinho de Setembro fui convidado para apresentar nas emissoras os microfones da DPA, em conjunto com o pessoal da própria DPA Microphones, como o especialista de produtos dinamarquês Bo Brinck e o representante comercial Leonardo Romero. Participou da tour também o Celso Penteado, representante comercial da marca no Brasil.
A DPA é uma das empresas mais conceituadas no segmento de microfones, principalmente pela qualidade de seus produtos e eu sou fã da marca a muito tempo, portanto foi muito gratificante participar desses eventos. Mesmo não sendo vinculado de forma alguma à empresa posso dizer com propriedade que os microfones da DPA são motivo de orgulho para alguns.
Não é a toa que os microfones da DPA são altamente considerados em situações críticas de microfonação que exigem absoluta qualidade. Estes traduzem o som de forma pronta, sem necessidade de equalização, mas um dos grandes diferenciais são os microfones com cápsulas miniaturizadas, que podem ser facilmente encaixados em instrumentos musicais ou escondidos no cenário ou na roupa.
As linhas de microfones shotgun e headset também são muito expressivas no mercado, principalmente nas emissoras de TV. Nessa tour visitamos a TV Bandeirantes e a Globo em São Paulo e também o Projac no Rio, o incrível complexo da Globo onde tem aqueles carrinhos de golf para você andar de tão grande que é. Conhecemos pessoalmente muitos profissionais de peso e pudemos apresentar essa linha numa espécie de workshop educacional, onde inclusive participei como tradutor, de inglês para português obviamente, pois não sei falar palavra alguma em dinamarquês. Apesar do trabalho intenso e vôos em horários malucos, todos os dias foram muito "os", explico: produtivos, educativos, divertidos e fizemos muitos amigos.
Não é a toa que os microfones da DPA são altamente considerados em situações críticas de microfonação que exigem absoluta qualidade. Estes traduzem o som de forma pronta, sem necessidade de equalização, mas um dos grandes diferenciais são os microfones com cápsulas miniaturizadas, que podem ser facilmente encaixados em instrumentos musicais ou escondidos no cenário ou na roupa.
As linhas de microfones shotgun e headset também são muito expressivas no mercado, principalmente nas emissoras de TV. Nessa tour visitamos a TV Bandeirantes e a Globo em São Paulo e também o Projac no Rio, o incrível complexo da Globo onde tem aqueles carrinhos de golf para você andar de tão grande que é. Conhecemos pessoalmente muitos profissionais de peso e pudemos apresentar essa linha numa espécie de workshop educacional, onde inclusive participei como tradutor, de inglês para português obviamente, pois não sei falar palavra alguma em dinamarquês. Apesar do trabalho intenso e vôos em horários malucos, todos os dias foram muito "os", explico: produtivos, educativos, divertidos e fizemos muitos amigos.
Bo Brinck e Leonardo Romero (DPA), Ronconi (Globo) e eu.
Nesses workshops explicamos o por quê dos microfones da DPA serem tão cultuados e fizemos vários testes, inclusive um bastante curioso: posicionamos quatro microfones miniaturizados em locais diferentes em um voluntário e gravamos todos estes simultaneamente no Pro Tools para deixar claro como que cada posicionamento se comporta. Enquanto o som estava sendo gravado produzíamos um ruído de fundo para tentar produzir um desvio de frequências off axis, mas que não existiu, por causa da qualidade dos microfones, isso explico melhor abaixo. O mais interessante é que o posicionamento tradicional de microfone omnidirecional na lapela, imensamente utilizado, é o pior posicionamento possível, principalmente pelo fato da voz ser projetada para cima e não para baixo. Esse posicionamento produz um resultado ainda pior se houver ruído no ambiente. Um headset direcional apontando para a boca lateralmente é a melhor opção. Atente que alguns headsets direcionais apontam para a frente (para onde o locutor está olhando) não melhorando muito a captação, os da DPA por sua vez apontam para o lado, ou seja, para a boca.
Um voluntário para testes recebendo um microfone do Bo Brinck.
Também fizemos alguns testes com violão, gravando no Pro Tools e demonstrando que por conta da linearidade de frequência off axis dos microfones da DPA não é necessário utilizar dois microfones no instrumento, apenas dosar o posicionamento buscando uma relação à produção de médias e médias altas quando apontado para o braço e das baixas, quando apontado para a boca. Uma posição meio termo e o suficiente para se ter um excelente som de violão, também prestando atenção na distância para afinar ainda mais a mixagem do som on axis com o off axis. Fizemos também uma brincadeira utilizando um microfone miniatura como se fosse um mini shotgun (na verdade é um mini shotgun) que é perfeito para esconder no set e microfonar instrumentos.
Eu tocando violão e um profissional da Globo fingindo ser o cenário segurando um mini shotgun, mas com o intuito de testarmos a resposta off axis.
Agora o papo técnico: a DPA produz microfones que tem uma característica muito importante em todos os seus modelos, a linearidade da resposta de frequência fora do eixo principal de captura (off axis). Isso significa que o som que incide lateralmente no microfone não terá nenhum desvio de frequências em relação ao som que incide no eixo do microfone, assim você pode movimentar o microfone e o som que está chegando fora do eixo (normalmente o ruído de fundo) não muda de timbre, você tem apenas a sensação de que o volume deste muda e não que está sendo equalizado enquanto varia seu timbre (tipo um sweep de frequências em um eq). Microfones "normais" não são assim e tem esse defeito de desvio de frequência off axis. Nesse caso o nosso cérebro irá entender essa variação de frequências como sendo muito desagradável e portanto dará mais atenção à ela. Se, por outro lado, o som off axis não sofrer alteração de frequências, o cérebro abstrai. Isso é muito evidente em ruídos de fundo que mudam de características quando um operador de boom fica mudando o posicionamento do shotgun entre atores e há alguma coisa tocando no fundo, como ruídos da rua em uma externa, por exemplo.
Além dessa característica muito importante, os microfones da DPA ainda acomodam níveis muito altos de pressão sonora sem saturar (com alta margem de headroom) e tem um ruído intrínseco muito baixo. Eles realmente entregam o som pronto, com uma clareza indiscutível.
Um pouco de história: A DPA veio da empresa dinamarquesa Brüell e Kjaer, muito conhecida pelos microfones de medição utilizados a muitas décadas por profissionais sérios e eu lembro de "brincar" com alguns na década de 70 quando meu pai utilizava-os no laboratório da Unicamp. Eu falava neles e ficava vendo a agulha do VU pular... - Teste, 1, 2. Isso com uns 8 anos. Depois, décadas depois, conheci a linha DPA nos estúdios de gravação e a clareza realmente foi surpreendente logo de cara.
Sem fazer propaganda, um DPA e um bom pré é tudo que você precisa para gravar voz e instrumentos de forma tão natural que vão parecer tocar ao vivo quando você ouvir a gravação.
Sem fazer propaganda, um DPA e um bom pré é tudo que você precisa para gravar voz e instrumentos de forma tão natural que vão parecer tocar ao vivo quando você ouvir a gravação.
Summing Mixers: A tendência para seu setup de Pro Tools
Sonhar faz bem!
Por isso que a gente
dorme todo dia e acorda revigorado no dia seguinte.
É certeza que foi o
sonho que nos ajudou na noite passad, permitindo o encontro com aquela amiga secreta
ou flutuar pela praia de Maragogi ou ver o gol decisivo do nosso time no
campeonato ou andar de Porsche ao redor do lago de Commo ou mixar em uma SSL Duality.
Sonhar para mim é meio caminho para a realização, uma espécie de planejamento.
Eu não posso afirmar
com certeza se os sonhos são coloridos, mas com certeza eles tem som, pois
costumo sonhar que estou tocando e mexendo em equipamentos e acredito que sonhar
que a própria música está tocando lindamente deve estar presente em muita noite
bem dormida por aí também.
Sonhar é bom, sonhar
acordado também é bom, sonhar com o futuro também é legal, mas vivenciar que o
som sai chocho do estúdio não tem graça e alguma coisa deve ser feita de
verdade para que ele venha na cara, como se diz em bom linguajar da área.
Estudar nos deixa careca, portanto deve estar dando certo, assim eliminamos a
ignorância dessa competição de vilões. O problema deve estar nos equipamentos
então, pois dificilmente está no software.
Nessa perspectiva o
fluxo de sinal dentro do Pro Tools passa a não ser tão importante quanto se
pensa. O fluxo de sinal fora do Pro Tools é que é muito mais crítico e
importante. Na verdade quero dizer que dentro do Pro Tools o seu sinal de áudio
está seguro, especialmente se você está trabalhando em uma sessão em 32Bits já
no Pro Tools 11, pois o headroom teórico é infinito. O Pro Tools não degrada o
áudio que passa por ele, a não ser que você queira ou faça algo errado. Sendo
assim, ao manter o sinal de entrada e de saída em níveis satisfatórios nos
medidores (abaixo de 0dbFS) garante boa quantidade de bits no mix bus e na conversão
AD e DA criando trabalhos salutares, tanto no modo in the box (tudo dentro do
Pro Tools) como com periféricos.
Trabalhar in the box
parece ser o modelo mais usual. Muita gente mixa usando o mixer interno do Pro
Tools, adicionando plug-ins e no máximo fazendo inserts físicos, mas poucos
mixam fora do Pro Tools, pois consoles que se prestam para esta tarefa estão
cada vez mais raros, entretanto os Summing Mixers estão se popularizando e não
é difícil achar gente interessada no assunto e sonhando com o futuro.
No marcado tem várias
opções, mas um modelo híbrido que me deixou animado foi a The Box, da API. Ok,
desanimado na verdade devo adminit, pois meu orçamento não comporta uma dessas
e seria um sonho impossível. Outro que chama a atenção é o 5059 do ilustríssimo
(e Sir) Sr. Rupert Neve, mas tenho medo de pedir cotação e de viver
oniricamente para sempre.
Figura 1 - API The Box - Sonho meu, sonho meu...
Particularmente fascinado
por essa onda do Summing Mixer vi meu homestudio de produção particular migrar
para essa tipologia. O centro passou a ser um produto que vai além do padrão ao
trazer todas as boas características de um pequeno console de soma de alta
qualidade e também alguns agrados extras sem ser um sonho impossível, a SSL
X-Desk, que apesar de salgadinha, tem preço equivalente ao de um periférico de
padrão benchamark (como a SSL gosta de se autoclassificar), portanto fica aqui
a dica: se você ainda está naquela onda antiquada de investir em mais pré-amplificadores
e mais periféricos, como eu estava, chegou a hora de acordar e pensar em
investir na próxima vez em um produto desse tipo. Obviamente para investir em
um produto como esse é necessário ter-se uma base bem sólida no estúdio,
principalmente pré-amplificadores e conversores e ter a consciência de que alguns
extras serão necessários, mas você irá ficar surpeso com o fato de ser possível
tirar um som muitas vezes melhor com apenas alguns poucos produtos, pelo mesmo
preço de um setup convencional complexo.
Figura 2 - SSL X-Desk - Vivo sonhando, sonhando mil horas sem fim...
Agora é o momento da
popularização dos Summing Mixers, produto tradicionalmente direcionado ao
pessoal de masterização que sabe que a passadinha do sinal digital pelo mundo
analógico faz uma diferença ímpar.
Como eu disse, o
Summing Mixer é um equipamento específico muito usado na rotina de masterização,
tipo uma mesinha simples e ele tem algumas qualidades próprias. Nele entram
sinais (das saídas do Pro Tools, por exemplo) e você pode insertar periféricos
em cada canal ou no master bus (depois da soma), mas o Summing Mixer por si
próprio já dá aquela cor, sem necessidade de periféricos. Os periféricos agem
apenas como ferrametnas extras, apesar de contribuirem também para o colorido,
mas não são fundamentais, excetuando-se no ambiente da masterização. Depois o
sinal volta em estéreo para o Pro Tools e é gravado novamente, já bem vistoso. Resumindo:
é isso, mas você pode adaptar essa rotina ao seu trabalho como quiser, por
exemplo:
Imagine um Summing Mixer
de 8 canais e uma sessão com 32 pistas. Como a mesinha de soma limita-se a 8
fluxos de sinal independentes é necessário rotear as pistas da sessão para
subgrupos antes de saírem do Pro Tools, caso a gente queira que toda a sessão
passe pela mesinha (obviamente que sim). Um conjunto de 8 subgrupos então deve
ser criado no Pro Tools e todas as pistas devem ser organizadas nestes, que então
seguem ao Summing Mixer via as saídas analógicas após o estágio DA da interface
de áudio. Lá eles encontram a mágica que só um Summing de gabarito pode
oferecer e voltam ao Pro Tools (leia-se conversor AD) para serem gravados
novamente em duas pistas. Se você quiser (e puder) ir mais longe, basta
insertar nos canais da mesinha de soma um EQ ou compressor preferido ou fazer
uma mandada auxiliar para um outro processador e mais mágica acontece.
Esse processo que gera
calor analógico depende da construção de cada produto e cada um dos diferentes
fabricantes terá um som diferente, não necessariamente melhor ou pior. A API
foi um pouco mais longe na The Box e incluiu 4 canais extras com
pré-amplificação, dois equalizadores e dois compressores, que pode ser
insertado no master bus ou nos canais pré-amplificados, assim pode-se usar ela
para gravar qualquer coisa com a personalidade API sem precisar de mais coisas.
Se precisar de mais som, tem slots no padrão 500 disponível para mais pérolas e
a integração com uma Lunchbox é pra lá de simplória. Fantástico, mas eu não
estou podendo.
Figura 3 - API Lunchbox - Um chassi que pode ter o que você quiser para
insertar.
O X-Desk da SSL, por
outro lado, me pareceu mais interessante, apesar de igualmente salgado, porém
nem tanto. A primeira característica técnica que mais chamou a minha atenção
foi a presença de 16 canais, embora aparentemente pareçam ser apenas 8. São
duas entradas independentes por canal, assim dá para fazer o sequinte esquema:
Como cada canal tem
duas entradas você pode usar uma delas para mandar sinais para serem gravados no
Pro Tools ou apertando o botão Alt ativa-se a outra entrada, que pode ser uma saída
do Pro Tools, por exemplo, apropriada para mixar as pistas das suas sessões na
mesinha. Então, quando for gravar, passo tudo pela X-Desk indo ao Pro Tools,
quando for mixar, aperto o botão ALT e mixo na X-Desk. Nada impede que eu tenha
canais saíndo do Summing Mixer e indo para o Pro Tools e outros voltando ao
mesmo tempo dele, mas há mais um detalhe. Minto. Vários.
Cada canal tem insert
também, assim dá para insertar periféricos e esse summing não foge à regra da
tradição SSL onde as mandadas dos inserts estão sempre ativas, portanto aproveito
para poder mandar o sinal para um filtro da Moog, por exemplo. Ao apertar o
botão de insert o retorno é ativado e configura-se o padrão permitindo o insert
propriamente dito.
Agora os detalhes: não
há pré-amplificadores presente nos canais, nem equalizadores e nem
processadores de dinâmica, nem tampouoco o cultuado master bus compressor no
master bus, apenas um trim de +/-20dB para a entrada de linha e um inversor de
fase, portanto para gravar fontes acústicas necessariamente tenho que usar um
pré-amplificador externo. Nada que um UA 4710 não resolva com classe e à
altura.
Figura 4 - UA 4710 - Classe e preço justo.
Outra coisa
interessante é que nessa mesinha (tá gostando né!) além das mandadas auxiliares
está presente uma central completa de controle de monitoração e talkback, muito
bem elaborada, mas obviamente o que é mais importante não são os recursos e sim
o som. E aí que está o verdadeiro toque. Passar tudo por uma mesinha da SSL abre
o som, dá aquele detalhe perdido no universo do arredondamento digita criando
uma atmosfera sublime que dissipa a mente dos ouvintes levando-os à fronteira
entre o real e o imaginário...ronc.
Muito bem. Até agora
fechei o setup em uma X-Desk, um UA 4710 e uma Apollo 16, tudo ligado no Pro
Tools bonitinho para poder gravar e mixar passando pela SSL e aqui vou eu rumo
ao universo do alto gabarito. O orçamento foi "modesto", praticamente
o mesmo que um estúdio bem montado no padrão normal, só que com poucas porém
boas coisas, que são muito mais fáceis para ligar e muita qualidade de captação
e de mixagem está presente.
Vamos ver abaixo como
ficaram os roteamentos:
Primeiro o universo da gravação via SSL:
Só vai ser possível
gravar 8 canais simultâneos com a SSL, entendo isso e não preciso de mais. Caso
eu queira mais canais existe uma expansão, por mais Cloreto de sódio, mas opto
por fazer overdubbing sem culpa.
O 4710 vai me dar 4
prés, portanto já cosigo fazer uma boa captação, mas se precisasse gravar uma
bateria um 4710 adicional pode compeltar o time no futuro.
A saída de linha dos
prés entram nas entradas de linha da X-Desk.
A saída Direct Out de
cada canal da X-Desk segue para as entradas 1-8 da Apollo.
O Insert está lá para
quando eu precisar. Individual por canal.
Daí é só ligar o Rec
no Pro Tools e gravar.
Agora para a mixagem via SSL:
Com a X-Desk é
possível mixar até 16 canais, fazendo as entradas altrantivas serem roteadas ao
mix bus via CUE, sendo assim aproveito e ligo as 16 saídas da Apollo 16 na X-Desk.
Aperto o botão ALT para cada canal nela para ativar as segundas entradas de
cada canal e reteio as entradas alternativas ao mix bus.
Mando as saídas
master da X-Desk para duas entradas da Apollo.
No Pro Tools faço 16
subgrupos e mando-os sair pelas saídas de 1 a 16 da Apollo. Novamente os inserts
estão esperando algo a mais quando necessário.
Se quiser ampliar
ainda mais o colorido, uso plug-ins UAD.
Gravo no Pro Tools a
soma.
Isso é só um exemplo
de como o som frio do universo digital pode ser aquecido pelo calor analógico,
mas você não precisar ter um setup inglês para ser feliz, tem tanta mesinha de
som bacana por aí que são honestas e muito mais em conta, que tem
pré-amplificadores, compressores, limiter, gate, filtros, subgrupos, máquinas
de efeitos, mandadas auxiliares, equalizadores gráficos, interface de áudio
integrada de 16 canais com conversão firewire, baixa latência, eliminação de
Jitter, integração com WIFI, controle via iPad, um arsenal de aplicativos
interessantes, compatibilidade absoluta com o Pro Tools (a partir do 9) e a
possibilidade de integrar-se no melhor estilo Summing Mixer com definição de
mandadas e voltas da DAW através de um simples botão no painel.
Bip, bip, bip, bip,
faz o despertador.
Até que enfim, é
sábado!
Levanto da cama revigorado,
tomo café da manhã e me arrumo apressado com muita vontade de ligar meu
homestudio e gravar meu próximo sucesso do Soundcloud através da minha nova
Summing Mixer. Quem sabe dessa vez eu rompo os 2000 acessos. Olho a minha volta
e vejo o mundo que tenho e que adoro, meus instrumentos, meus monitores, meus equipamentos e sonho com uma nova Summing Mixer que é passível de virar realidade, a StudioLive 16.0.2 da PreSonus.
Figura 5 - PreSonus 16.0.2 - Summing Mixer para todos.
De volta e com novidades!
Olá pessoal, estou de volta das férias e com novidades para você:
Tive bastante solicitações de aulas individuais via skype, algumas visitas técnicas pessoais e também alguns acessos remotos durante essas férias, apesar de ter pisado na areia da praia também, por isso você ficar tranquilo com o seu estúdio e a sua produção musical. Visite a aba lateral "Chame o Daniel Raizer" para entrar em contato e saber mais detalhes. Um abração!
Tive bastante solicitações de aulas individuais via skype, algumas visitas técnicas pessoais e também alguns acessos remotos durante essas férias, apesar de ter pisado na areia da praia também, por isso você ficar tranquilo com o seu estúdio e a sua produção musical. Visite a aba lateral "Chame o Daniel Raizer" para entrar em contato e saber mais detalhes. Um abração!
Slow Motion
Olá pessoal, estou entrando em ritmo de férias.
É ritmo... É ritmo de férias...
Era festa? Bom, quase a mesma coisa...
Então, não espere que eu seja muito rápido nas postagens e nas respostas, mas responderei assim que conseguir.
Abs!
É ritmo... É ritmo de férias...
Era festa? Bom, quase a mesma coisa...
Então, não espere que eu seja muito rápido nas postagens e nas respostas, mas responderei assim que conseguir.
Abs!
Dithering no Pro Tools, mais trabalho para depois dos finalmentes
Antes de
começar o meu novo solilóquio quero contar um fato verídico.
Era
uma vez um moço que queria muito uma coisa. Muito mesmo!
Ele queria
tanto essa coisa que ele estava disposto a fazer qualquer coisa para
consegui-la.
Então, ele fez
tudo que podia e conseguiu!
Vangloriou-se
então com sua conquista.
Mas, no
instante seguinte, passou a querer outra coisa.
A vida é assim! Quando a gente acha que terminou,
começa tudo de novo; quando a gente acha que tá pronto, surge uma ideia, principalmente
na mixagem que é uma das etapas criativas que nunca termina.
Todo artista dificilmente termina
as suas obras, ele apenas desiste de continuar em determinado momento e assina.
Uma obra de arte não tem fim e alguns estudiosos dizem ainda que ela só está
completa quando comunica com o observador... Uma mixagem é arte e não tem fim.
A cada dia novo a gente tem uma impressão diferente, uma postura diferente, uma
ideia diferente e aí está o nosso moto perpétuo, mas como temos que entregar o
trabalho a gente acaba desistindo a certa altura onde estamos mais ou menos convencidos
com o resultado naquele instante, mas não totalmente. Todavia, a mixagem, como
você já está farto de saber, não é a etapa final da música, principalmente se
você não envia suas músicas para um masterizador profissional, como deveria
fazer. A masterização então passa a ser um novo começo. Lá se vão mais horas e
horas de equalizações sutis, leves reverbs, compressão e limitação discreta com
o olho pregado um uma das escalas K, não necessariamente exatamente seguindo
essa receita e nem nessa ordem, mas com certeza até o ponto no qual a gente
desiste. Fato.
O problema da masterização é que
ela não termina no estágio final quando fazemos o novo Bounce para um arquivo
estéreo. Há um novo começo logo após esse segundo fim, o downsampling, e é dele
que quero falar hoje.
Assunto perigoso. Tem gente que
vai gostar, tem gente que vai torcer o nariz, principalmente na hora da
matemática.
Esse estágio de downsampling é
tão importante quanto a primeira captura de ondas mecânicas por diafragmas a
condensador, sem transformador na saída de preferência. Apesar de que a histerese
presente nos núcleos de alguns transformadores com bobina de ferro promove a
distorção das frequências baixas que, para os iniciados, é muito agradável,
macia. E posso afirmar sem medo da minha esposa ficar preocupada que amo o DPA
4006, que tem transformador. Mais polêmica? Agora não. Mas é fato também que eu
particularmente não sou muito fã dessa onda MP3. Ok, mais polêmica! Tudo bem
que o arquivo fica menor, mas o som é de lascar. Aquele meu disco do Michael
Hedges gravado em 30ips não fica bom em MP3. Vangelis também não rola; nada
como a Spiral e Pulsar rodando do vinil...literalmente.
Bom, voltando...Downsampling:
Downsampling é obrigatório? Primeira
questão. Em todas as nossas produções a gente obviamente vai trabalhar em 24
bits ou até mesmo em 32 bits em ponto flutuante (que eu recomendo porque não
existe saturação interna no mixbus, pois o headroom é, de certo modo, infinito)
e depois teremos que exportar o resultado final (ou parcial, melhor dizendo)
para um arquivo estéreo que será posto em um CD ou que será tocado por algum
reprodutor que dificilmente vai dar conta de arquivos em 24 bits. CD utiliza
arquivos de 16 bits em 44.1kHz, então temos que fazer o downsampling de
qualquer jeito neste caso, senão é o mesmo que jogar um CD no lixo, mas aí entra
a segunda questão: Como fazer esse downsampling? Vai lá no menu File >
Bounce to > Disc > muda para interleaved > muda a resolução para 16
bits e clica o botão Bounce? Melhor não.
Nesse caso nenhum dither está sendo aplicado e vamos acabar ouvindo o ruído de
quantização, principalmente nos decaimentos de reverbs nas passagens de baixa
amplitude.
Tudo bem, tem gente que vai dizer
que o dither é um ruído feio de fundo e quem é que vai querer colocar um ruído
de fundo em uma música limpa? Ninguém, nem eu, mas acredite que em alguns casos
faz toda a diferença e pode ser que você nem ouça esse ruído, mas, pelo
contrário, o ruído de quantização é muito mais feio e audível, e ficará bem
perceptível se você não usar um dither. Tem gente que vai até questionar o
Bounce, como eu mesmo fiz em uma edição passada, na 232, creio eu, mas isso são
outros quinhentos.
Com certeza o seu processo de
produção tem vários começos e finais, provavelmente ele segue assim:
1. Gravação
multipista
2. Edição
3. Processamento
com plug-ins
4. Mais
edição
5. Mixagem
6. Bounce
para um arquivo estéreo de mesma resolução
7. Importação
do arquivo para masterização
8. Masterização
com plug-ins
9. Bounce
para um arquivo na resolução pretendida
Tem gente que até inclui já no
canal master do Pro Tools os plug-ins de masterização, nada contra. Entretanto,
eu acredito que faltaram estágios após esse último estágio 9, que aliás deveria
ser a exportação para um arquivo de mesma resolução, são eles:
10. Importação
do arquivo masterizado
11. Configuração
de dither
12. Bounce
para arquivo final
Depois que você fez toda a sua
mixagem e sua masterização e está com um arquivo "final" no HD que
deve ter nome similar a "nome da música_data_master.wav" provavelmente
em 24 bits, é chegada a hora de convertê-lo para a resolução adequada, mas em
alta qualidade, sem artifícios. Para isso vamos usar o plug-in POWr-Dither presente
no Pro Tools (que também existe no Live e em outros softwares), mas antes disso
quero explicar mais um pouco sobre o que o dither é, e o que ele faz:
Resumo: O dither é um ruído (geralmente
ruído branco por ser plano) de baixa intensidade que tem o intuito de alterar o
sinal original para que o ruído de quantização fique mais randômico (menos
periódico) quando convertemos de uma profundidade de amostra para outra menor (de
24 bits para 16 bits, por exemplo) de forma que o ruído fique menos intrusivo à
audição de acordo com as leis da psicoacústica.
Um pouco de matemática agora e
mais explicações: Um som gravado em 24 bits tem uma margem dinâmica de 144dB, pois
cada bit é responsável por 6dB. Sendo assim, 16 bits tem 96dB e,
consequentemente, temos uma redução da margem dinâmica ao fazermos o
downsampling de 24 para 16. Ademais, cada profundidade de amostragem tem uma quantidade
finita de níveis de resolução, por exemplo: 16 bits tem 216 níveis
de resolução, que nos dá 65536 níveis de resolução e, por sua vez, 24 bits tem
224 níveis, ou seja
16.777.216 níveis. Como o ruído de quantização sempre estará restrito ao
bit menos significativo (LSB = Least Significant Bit), ou seja, no caso da
resolução de 16 bits ele estará restrito à 1/65536 do total de bits disponível,
isso indica que o ruído de quantização estará presente nas partes mais
silenciosas da música, portanto se você está pensando em aplicar dither em uma
música de speed metal da banda do namorado da sua cunhada que se chama Living
Corpse (a banda, não a cunhada) você está perdendo seu tempo, pois não há
partes silenciosas. Guarde o dither para gêneros musicais que tem bastante
variação de dinâmica, como música clássica, Ethereal, Jazz, Deep, New Age e alguns
Pops.
Ao reduzir a profundidade da
amostra através do downsampling a gente reduz a quantidade de valores
disponíveis (níveis de resolução) para representarmos as diferenças de amplitude
de um determinado som (amostra), ou seja, o valor que estava fixo em
determinado lugar em 24 bits será movido para o valor mais próximo em 16 bits,
subindo ou descendo. Isso cria a chamada truncagem, trucamento, erro de
quantização, ruído de quantização, erro de arredondamento ou como quiser. Fato
é que a onda fica parecendo uma escadinha. Se pegarmos o som original e
subtrairmos o som reamostrado (com menos bits) ficaremos apenas com o ruído de
quantização e este terá a amplitude do bit menos significativo, como eu disse
antes. Aquela continha básica aí de cima. Em um osciloscópio podemos ver que
uma onda senoidal, por exemplo, fica aquadradada (como uma escada) ao ter sua
profundidade alterada para menos bits. Se subtrairmos essa onda resultante da
original temos a imagem do ruído de quantização e este tem a amplitude do menor
nível de resolução e aparece como sendo uma onda periódica (que se repete).
FIG 1. Até que enfim uma figura, que
inspiradora... no canto esquerdo está a onda original, no meio a onda com
resolução reduzida e na direita a subtração da original pela reduzida que
mostra o ruído de quantização.
Como você pode perceber, esse
ruído é periódico, ou seja, psicoacusticamente desagradável. Para resolver essa
questão o dither aplica um ruído randômico para que o ruído de quantização
também seja randômico, ou seja, mais agradável ao ouvido, pois ruídos
randômicos toleramos melhor, por isso que os nenês dormem melhor com o barulho
do carro do que com Dub Step, mesmo que estejam no mesmo volume.
Podemos ainda utilizar ruídos
filtrados no dither, como o ruído azul (que tem menos informação de baixa
frequência e é mais ou menos o inverso do pink noise) para tentar jogar o ruído
de quantização para fora do espectro audível ou usar o noise shaping, que
insere o ruído de quantização de volta no conversor de amostragem para filtrar
o resultado de forma a conseguir um resultado semelhante à técnica acima.
Existem várias formas alternativas
de se explicar o dither, uma que eu gosto é:
Olhe para essa matéria na
tela. Ok, você já está olhando. Agora imagine que ela é 24 bits e que você
precisa transformá-la em 16 bits, ou seja, você vai ter que retirar alguma
informação do que está vendo. Para isso estenda a sua mão sobre ela. Pronto uma
área foi retirada, este é o seu erro de quantização, mas assim fica impossível
de ler alguns trechos, pois sua mão fica na frente de algumas partes. Distorção.
Balance a mão agora para os lados bem rápido em frente à revista. Pronto, você
está aplicando um ruído, ou seja: um dither. Você acaba de reduzir a quantidade
de espaço visível, mas consegue ler tudo muito bem e se você for rápido o
bastante nem conseguirá ver sua mão, o ruído.
Muito bem, você já percebeu que a
aplicação de dither não é para qualquer estilo musical e que ele vai criar um
ruído na sua música que poderá ser perceptível nas passagens mais
"vazias", portanto a pergunta retorna: Vale a pena aplicar dither? A
única maneira de responder à essa questão é aplicando ele e comparando-o com a
versão sem ele aplicado. Qual você gosta mais? Fique com esta então.
OBS: Um jeito bom de saber qual é
o ruído que o dither aplica é aplicando-o em um arquivo silencioso. O resultado
final é o ruído puro gerado pelo dither, assim você consegue perceber
exatamente como ele é e fica mais fácil de ser identificado.
Falar de dither e não falar da
frequência de nyquist é meio estranho, pois ela rege onde o ruído fica melhor
posicionado. A frequência de nyquist segue o teorema de Nyquist que diz que para
termos fidelidade na digitalização a taxa de amostragem tem que ser o dobro da
frequência a ser digitalizada. Por isso que gravamos áudio no mínimo em
44.1kHz, pois ele é mais ou menos o dobro de 20kHz, que é o nosso limite da
audição. Aha! Sendo assim a frequência de Nyquist em um sistema que grava em 44.1kHz,
por exemplo, é 22050Hz, praticamente indaudível. Se tentarmos digitalizar uma
frequência que está acima da frequência de nyquist acontece um fenômeno
conhecido como aliasing, ou seja: a frequência sendo gravada gera uma função
que tem os mesmos samples, mas produz uma onda mais grave, diferente da
original.
FIG 2. A onda com período menor é a original;
a outra com período maior é originária do aliasing.
Porque isso
é importante para o dither?
Se acumularmos o ruído de
quantização logo abaixo da frequência de Nyquist em um sistema trabalhando em
44.1kHz este ruído ocupará a região de 22.05kHz, ou seja, fora do nosso
espectro audível e portanto o ruído parecerá não existir e também evitamos a
formação de aliasing. Você vai entender melhor isso ao ler porque existe o Tipo
1 de noise shaping do plug-in POWr-Dither no final da matéria.
Na música que tenho feito
ultimamente, algo próximo de uma viagem até Andrômeda, recheada de pianos com
reverbs longos, pads obesos da Roland, grooves de TR-606 e leads melancólicos
com excesso de delay que saem do meu estimado sintetizador analógico Moog, cabe
colocar um dither no final. Quando gravo meu violãozinho Martin Backpacker solo
com bastante reverb no melhor estilo 80, mas despretensiosamente, eu também uso
esse recurso. Como eu faço isso? Assim:
Abro a música final na Timeline
do Pro Tools.
Crio um canal Master (Master
Fader). Neste inserto o plug-in desprovido de beleza POWr-dither a partir do
menu dither, defino qual vai ser a profundidade da amostra final (sempre 16 bits
na verdade) e escolho o algoritmo apropriado na caixa Noise Shaping.
Mando fazer o Bounce na mesma
resolução definida no plug-in (obviamente).
Bati. Canastra limpa. Marca 200
aí.
FIG 3 - O Plug-in POWr-dither. Que graça!
Podia ter ao menos um botão mais bonitinho, se fosse da Universal Audio...
Como o POWr-dither também tem
noise shaping, mostro abaixo a tabelinha que sigo para você saber qual é o
algoritmo correto para determinado tipo musical:
Type 1: Tipo 1 - Tem a resposta de frequência mais plana
em todo o espectro audível modulando e acumulando o ruído de dither abaixo da
frequência de nyquist. Recomendado para material que tem pouca abertura de
panorama no campo estéreo, como instrumentos solo. Perfeito para violão solo.
Type 2: Tipo 2 - Tem uma curva otimizada
psicoacusticamente de baixa ordem ideal para material sonoro com grande
complexidade no ambiente estéreo. Não usei ainda.
Type 3: Tipo 3 - Tem
uma curva otimizada psicoacusticamente de alta ordem ideal para material sonoro
com altíssima complexidade no ambiente estéreo. Minhas músicas espaciais...
Se você não quer utilizar nenhum
noise shaping você pode usar o plug-in Dither, que é igualmente desprovido de
fenótipo amistoso, bastando desclicar o botão Noise Shaping. Contudo, para meus
ouvidos, prefiro o plug-in alvo dessa matéria. Se você é do tipo prático e já
faz uma sessão só para mixagem, masterização e downsampling, você pode usar o
plug-in Maxim no final da cadeia de processamento como sendo o último plug-in
no master fader, mas só coloque ele no momento final do Bounce para downsampling.
Neste verifique se o botão ON está ligado no campo dither e escolha se você vai
ligar ou não o botão noise shaping, que também utiliza um dither filtrado para
jogar a frequência do ruído de quantização acima do espectro audível. Por fim,
escolha a resolução adequada: 16, 18 ou 20 bits e faça o bounce de acordo. Se
você vai mandar masterizar fora (melhor opção), não aplique dither nenhum e
mande tudo na resolução original. Agora, se você pretende gerar um MP3 que vai
parar no YouTube, não há dither no planeta que irá ajudar seu resultado final.
FIG
4 - Plug-in Maxim, ótimo para os práticos. Só não se esqueça de colocar ele por
último.
Pois é! Mais uma vez chegamos ao
final de um post, mas como o supra citado conceito já prevê esse tipo de
coisa, será que não fui eu que desisti de gerar ainda mais discussão? Por via
das dúvidas assino:
Um abraço e até a próxima!
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