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Aqui no meu blog você vai achar dicas de Computer Music, especialmente de Pro Tools, Reason, Live, áudio profissional e Homestudio. Alguns trabalhos artísticos que eu fiz também têm seu espaço. Há muita informação legal nos comentários. Use a caixa de pesquisa logo abaixo para achar um assunto que você está procurando.

Boa navegação!

Masterizando no Pro Tools: Bounce?

(Atendendo a pedidos)

Editado do original publicado na revista AM&T #232

Se você é assinante da revista você pode ler o original aqui.


Ferramentas para masterizar

Muita gente não procura um profissional para masterizar suas músicas por, na maioria das vezes, razões monetárias. Porém, não é o certo a se fazer, pois é difícil dominar completamente todas as áreas da produção musical sem mencionar que é necessário ter equipamentos adequados. O certo seria, inclusive, ter uma pessoa diferente para cada etapa. Uma para captar, uma para mixar e assim por diante. O trabalho colaborativo é sempre melhor do que tentar fazer tudo sozinho, mas como vivemos em um mundo que impõe alguns limites ("tutu"), acabamos tendo que limpar o terreno, construir a casa, pintar, decorar e ainda reformá-la de vez em quando, tudo isso morando dentro dela e, quem sabe, usando material reciclável ou alternativo.

O Pro Tools tem ferramentas de masterização que podem ser usadas de várias maneiras diferentes e, principalmente, por aqueles que não podem contar com a alegria de ter seus projetos masterizados em empresas especializadas. É disso que vou falar hoje. Vamos ver então algumas vertentes diferentes da masterização feita em casa.

Bounce

A primeira é a mais básica: o bounce. Infelizmente, ele não é a melhor opção de redução da mix no Pro Tools, como muita gente acha. Ele está lá para ajudar a gente no corre-corre, mas achar que o bounce é uma ferramenta definitiva de mixdown não é correto. Mas é a primeira opção. Simples e direta.

Neste caso, tudo que se tem a fazer é criar um canal Master estéreo (atalho: Shift+ Command + N [Mac] ou Shift + Ctrl + N [PC]) e neste colocar seus plug-ins de masterização, que podem variar entre os que já existem no Pro Tools, como o Maxim, até outros específicos para masterização e que podem ser comprados à parte, como o iZotope Ozone 4 ou algum pacote da Waves, por exemplo. Você pode usar um compressor normal, um equalizador, até um reverb, mas, para quem quer mudar o menos possível e só dar um "up" no volume geral, o Maxim é a melhor escolha.

O Maxim é um limiter diferente dos que existem por aí, pois ele faz "look ahead", ou seja, tira proveito da estrutura de acesso randômico ao disco (característico das gravações digitais em disco) e olha o sinal de áudio antes dele acontecer. Dessa forma, este compressor-limiter consegue manipular os transientes eficientemente, porém mantendo a sua característica. Há também um dither neste plug-in, que pode ser habilitado pressionando-se o botão Dither. Este inclui um ruído imperceptível que irá mascarar os problemas de quantização, principalmente em passagens silenciosas e durante fade-ins e outs.



Cuidado com a compressão, pois no ambiente digital, especialmente com taxas de compressão muito altas, o volume geral (power level) pode ser mais alto que os transientes e, consequentemente, ter valores acima do nível máximo (full-code level), resultando em um sinal clipado. Para contornar este problema, manter um medidor de sinal no canal Master e deixar o teto máximo (ceiling) abaixo de 0dB, em torno de -0.1dB ou -0.2dB, é uma boa pedida, dependendo do programa musical.

Estando tudo ouvido várias vezes e ajustado, chegou a hora do bounce. Daí basta ir ao menu File e escolher Bounce To Disc. A dica agora é: sempre escolha a opção Convert after Bounce, pois as automações de plug-ins serão melhor escritas.

O bounce também serve para se fazer um mixdown de um trecho pequeno. Nesta opção, faça uma seleção de um trecho (com a função Link Track and Edit Selection habilitada - o botão fica abaixo da ferramenta Scrubber) e faça o bounce conforme dito acima. Se não houver seleção alguma, o Pro Tools faz o bounce até a última informação presente no timeline.


Observação: um probleminha acontece no bounce quando há um efeito com decaimento longo após uma última região, como um reverb ou delay. Neste caso, para o bounce não cortar o decaimento, é melhor fazer uma seleção com um trecho mais comprido no final para que o bounce inclua estes decaimentos.
Mixdown to track

Tem gente que não usa o bounce para criar o mixdown de suas sessões, alegando que ele soa diferente da sessão aberta. Portanto, há toda uma linhagem de técnicos que usufrui da flexibilidade de roteamento de sinal do Pro Tools para gerar uma master dentro da própria sessão. Eu sugiro que você ao menos teste este processo e compare-o com um bounce para tecer sua própria opinião. Eu gosto desse método.

Confira o passo-a-passo dele:

1. Em todos os canais, defina a saída como sendo um bus estéreo que não esteja sendo utilizado, como, por exemplo, Bus 21-22 (stereo). Segure a tecla Option (Mac) ou Alt (PC) enquanto seleciona este bus para que todos os buses de outros canais sejam selecionados juntos.

2. Crie um canal de áudio estéreo e na entrada dele defina o bus que você escolheu (neste caso, o 21-22). Nomeie-o "Master", tornando mais fácil encontrar na pasta de arquivos de áudio da sessão o arquivo gravado neste canal.

3. Volte a sessão ao início, habilite o botão para gravação do canal Master e grave.

4. Pronto - um arquivo masterizado sem passar pelo bounce.

Este processo é um método clássico, mas se você for lá na pasta dos arquivos dessa sessão vai ver que existem dois arquivos novos agora, um "Master_01.L.wav" e outro "Master_01.R.wav", pois o Pro Tools trabalha com arquivos estéreo abertos, ou seja, no formato Multiple Mono. E agora?

Um segredinho: volte à janela Edit e selecione a região que você acabou de criar. Chame a janela da ferramenta Export Selected através das teclas de atalho Shift+ Command + K (Mac) ou Shift + Ctrl + K (PC). Nesta janela, mude o parâmetro do campo Format de "(Multiple)Mono" para "Stereo" e clique o botão Export. Surge então um arquivo estéreo. Tã-rã!


Esse método de masterização em um canal de áudio tem que ser feito com cautela, especialmente se você tem uma superfície de controle, pois enquanto o canal de áudio que vai conter a Master estiver gravando, um leve movimento em um fader pode gravar uma automação e mudar alguma coisa, portanto fique esperto com o cotovelo.

Se você quiser colocar plug-ins neste médodo, crie um canal auxiliar para eles, roteie todos os canais para este canal e depois roteie a saída deste para o canal de áudio que receberá o mixdown.

Note na Figura 3 que eu não mudei a resolução, pois se você está trabalhando em 24 bits e pretende masterizar o arquivo final em outra situação, mande assim para o masterizador. Desse modo, não há nenhuma conversão adicional, mas não há nenhum problema em já fazer o downsampling aqui mesmo caso esteja fazendo tudo no projeto.

Outboard Mastering

Esse próximo processo seria o mais próximo de uma masterização mesmo, mas ainda não é. Imagino que você esteja indo bem com seu estúdio, fechou alguns trabalhos legais, rolou um dinheiro e você quer investir em algo a mais para esquentar o som. A primeira coisa que vem à cabeça são novos prés e microfones, mas para ficar legal você vai ter que investir em vários e começa a ficar caro o orçamento. Que tal investir então em uma mini estação de master? Seu som vai ficar bem melhor do que está e não vai ser tão caro, mas prepare o bolso e a expectativa assim mesmo. Resolvido? Então escolha um equalizador estéreo bacana, como o Massive-Passive, da Manley Labs, e um compressor multibanda estéreo igualmente bonito, como o Drawmer S3. Ligue um no outro e roteio-os dentro do Pro Tools, entrando e saindo por dois canais vagos de sua interface de áudio (nunca tem nenhum canal vago, certo?) e use-os como insert físico no esquema de mixdown interno como eu descrevi acima. No mês passado eu abordei este tema, mas para quem não viu, basta ligar as saídas 3 e 4, por exemplo, de sua interface de áudio em um deles, depois este no outro e depois a saída do último voltando nas entradas 3 e 4. Daí, no slot de insert de plug-ins do canal, é só selecionar a opção I/O e depois os canais onde estão ligados seus "entes queridos". No nosso exemplo: Insert 3-4 (Stereo). O sinal sai do canal, passa pelos equipamentos e volta ao canal. Lindo!


Old School

Ainda hoje tem gente que aperta o play no gravador multipista de fita de duas polegadas, mandando o som para a console, dali fazendo a mix e enviando-a a um submaster que manda sinal para um outro gravador de fita de 1/4 de polegada. Eu mesmo fiz isso há não muito tempo, mas tem muita gente fazendo a mesma coisa, só que sem os gravadores e a console. Para isso você vai precisar de sua estação de gravação e mais uma outra que você provavelmente já tem, uma menorzinha tipo um notebook e uma interface de áudio com entrada S/PDIF.


Você vai fazer assim: na sua sessão principal (onde está a música) faça todos os canais de sua sessão saírem por um par de saídas digitais específicas (S/PDIF, ADAT ou AES/EBU) usando um canal Master. Ligue as saídas digitais em uma outra interface de áudio que está em outro computador (no seu note) e abra uma sessão com um canal estéreo. Identifique as entradas deste canal para receber o sinal vindo das entradas digitais. Ponha para gravar e aperte o play na outra sessão. Pronto, gravação reel to reel no século 21. Desse modo você não perde nada com uma nova conversão digital e agora com o Pro Tools 9 novo você tem "n" opções para escolher o melhor conversor para seu estúdio. Obs: não se esqueça de sincronizar o clock. Se quiser usar periféricos ou plug-ins, fique à vontade, você já sabe como.

32 comentários:

  1. Oi Daniel,
    Muito bom o post, vou testar agora mesmo!
    Obrigado.

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  2. Olá Renato, legal. Depois me conta o resultado e suas impressões. Abs!

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  3. Flavio RJ3/9/11

    Sensacional, Daniel!

    Seus posts são muito didáticos e completos! Uma mão na roda para quem não é "rato de manual" como eu!!!...rs...

    Abraço!

    Flavio RJ

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  4. Olá Flávio, obrigado pelos comentários e pela visita.

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  5. Ola muito bom o seu Blog parabéns! eu tenho só uma duvida. O protools quando faz o bouncing ele sempre toca todo o projeto, ou seja, eu preciso ouvir toda a musica?? Diferente de Cubase e Logic? Porque eu pergunto muitas vezes preciso finalizar um projeto bem rapidamente pra simples ouvir ou enviar por email para os musicos tirar e com isso acabo optanto por outro DAWs para ser mais rapido com isso..... é possivel fazer no Protools igual as outras DAWs. Obrigado

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  6. Olá Sandro,
    Isso ainda é um dos infinitos pedidos de usuários que ainda não foi contemplado. Nem com o novo Pro Tools 10 há essa funcionalidade. Tem que esperar acabar e em tempo real, mas quem sabe quando o Pro Tools migrar em breve para 64Bits eles implementem o Bounce Offline. Abração.

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  7. Anônimo18/1/13

    Olá, Daniel! Parabéns pelo blog e pelo livro COMO FAZER MÚSICA COM O PRO TOOLS, o qual tem me ajudado muito. Como mencionado no texto, eu também percebo que o bounce direto (tradicional) fica bem diferente do som obtido na sessão aberta do pro tools. Por isso, segui a orientação para o "Mixdown to track" e percebi sensível melhora na sonoridade. Você poderia me ajudar a compreender de forma técnica esta diferença no resultado final a partir do processos de bounce (tradicional e Mixdown to track)? Abraço!

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    1. Olá Gerson, Teoricamente o Pro Tools quando faz o Bounce ele está fazendo alguma conversão que aplica processos de dithering (se estiver ativo), downsampling, se estiver mudando o sample rate e bit depth, escreve automações e faz uma série de outros cálculos para adequar a mix em um arquivo único, isso tudo pode ocasionar alguma perda de dados pelo arredondamento de dados para valores próximos, alterando assim o som. Quando gravamos para uma pista de áudio via bus o fluxo de dados segue inalterado, sem conversão alguma, mas temos que exportar o arquivo fechado depois para estéreo, caso contrário ficamos com dois arquivos Mono, sendo esse o único empecilho. Abração.

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  8. ola Daniel to a entrar pra a area de som e gosto das dicas forca.Maputo

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    1. Olá Boaventura, obrigado! Continue sempre visitando meu blog, apesar das minhas postagens demorarem mais do que eu gostaria, eu respondo à todas as perguntas e tem muito assunto interessante nos comentários. Abração.

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  9. muito bem, sempre uso as dicas no meu trabalho, estava quase migrando para o logic por aproveitar melhor a arquitetura do mac mas vou tentar essa do old school hehe abraço.

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    1. Oi Marcelo, legal! Quando precisar só voltar! Abs.

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  10. Muito legal as dicas Daniel, mas vamos dizer que eu grave em 32 bits e 48Khz. E faça essa opção do mixdown dentro do PT (passando pelo Bus e regravando dentro da mesma sessão) - vou continuar com o audio em 32 bits 48Khz, terei de converter para 16 bits 44.1Khz.. então no final... A ferramenta MAXIM, não resolve nada se não estiver fazendo um bounce.

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  11. Olá Celso, correto! Se você escolher fazer uma redução interna sem Bounce, depois você pode importa o arquivo resultante em um nova sessão e usar o Maxim para fazer um Bounce reduzindo o Sample Rate e o Biit Depth, assim você ganha qualidade na primeira redução por conta da melhor renderização das automações e depois o processamento do Maxim. Abs.

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  12. Anônimo28/7/13

    Ola Daniel, estou com o mesmo dilema do Bounce no Pro tools..

    Gravei em com uma avid em aiff 32/96 e percebi uma leve alteração qdo fizo bounce..mesmo mantendo o formato..

    gravei num Mac mas pretendo masterizar num Pc pq ja tenho o izotope rodando dentro sound forge...onde costumo finalizar o audio..

    no pc tenho uma m audio 1010lt...pensei em mandar a saida da avid pra 1010 e gravar direto no sound forge...

    me desculpa se minha duvida for ridicula...nao saco muito desses lances tecnicos...

    abs

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    1. Olá, o esquema é mandar o sinal digital para não haver uma segunda conversão analógica x digital. Abs.

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  13. Anônimo28/7/13

    ...fiz o teste de mandar o sinal da avid pra 1010 (só q via p10 mesmo pq nao tinho o cabo spdif..) nao ficou legal...

    entao fiz conforme o passo a passo...só que na hora de expotar mantive o formato aif e deixei em 24/48...

    a qualidade ficou bem melhor...

    agora vou ver se rola masterizar no pc com o izotope...depois postou o resultado..
    valeu..

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    1. O cabo S/PDIF é um cabo comum com plugue RCA, desses que se usa em sinal de vídeo composto ou áudio convencional. Não grave via analógico, senão você perde qualidade. Abs.

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  14. daniel estoucom uma duvida, sempre que crio uma new session em todas a s aulas que assisti do protools , ate mesmo a ultima que vi que foi o protools 10 hd ele falam que a new session cria em 44khz/16bits blza, mais teve um amigo meu aqui falou que tem que ser feito em 48khz/24 bits pois a qualidade é melhor, vi que nas video aulas eles dizem para essa opção de 48/24 é usado se vc for gravar audio de dvd. notei tambem que em 48/24 um exemplo quando carrego o plugin do ez drummer esse demora 3 a 4 vezes mais do que no 44/16 kkkkk, então me diz qual seria a melhor opção para gravação 44khz/16 bits , 44khz/24bits ou 48khz/24 bits, muito obrigado pela atenção

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    1. Olá Giovanni,

      48kHz é o padrão para DVD, assim como 96kHz. 44.1kHz e 88.2kHz são os padrões para CD musical. Isso deve-se ao fato da mídia musical ainda ser em 16Bits 44.1kHz, assim use esses valores para música para não haver truncagem de dados ao fazer o downsampling, pois a conta dá um número inteiro. por outro lado, se você pretende fazer DVD escolha 48 ou 96. Se for CD escolha 44 ou 88. Para a profundidade de amostras, ninguém mais usa 16Bits, porque a margem dinâmica é muito baixa, da ordem de 96dB, já em 24Bits essa pula para 144dB. Desse modo a relação sinal x ruído em 16 Bits é 8 vezes pior que 24 Bits. Fora isso, em 24Bits é possível ter uma variação de amostragem próxima de 17.000.000 enquanto que em 16Bits só temos uma variação de 65.000, portanto a qualidade do sinal digitalizado em 24Bits tem 260 vezes melhor resolução.

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  15. Este comentário foi removido pelo autor.

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  16. Kanimambo alias Obrigado pela dica

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  17. então daniel é o seguinte eu sou novo no pro tools 10 e estou com um probleminha eu nao consigo fazer o bouce em stereo só aparece mono{summed} multiple mono e interleaved o que acontece desde ja agradeço.

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    1. Olá, o padrão que você deve escolher é o interleaved, que junta os dois canais mono em um arquivo estéreo. O Pro Tools trabalha com arquivos estéreo e multicanais separados por canal, por isso que existe a opção multiple mono. Escolha também a opção convert after bounce que demora um pouco mais, mas renderiza melhor as automações, caso existam. Abração.

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  18. Oi daniel tenho uma dúvida.
    O bounce feito no pro tools 9 em um macbook sem nenhuma placa de audio tem alguma diferenca no mesmo bounce feito em pro tools hd?
    bom acredito nao ter pois o calculo é processado digitalmente pelo computador certo?
    mas gostaria de saber sua opniao obrigado

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    1. Olá Bernucci, sim há diferenças caso a mixagem esteja usando plug-ins TDM, pois eles tem som diferente dos RTAS, mas isso acabou com o lançamento do protocolo AAX de 64Bits no PT11. O sistema TDM antigo opera com summing bus (seu core de processamento) em 48Bits ponto fixo enquanto enquanto a versão nativa rodava em 32Bits ponto flutuante, isso dá uma diferença de headroom em favor ao TDM, portanto o bounce é melhor. O novo Pro Tools 11 aumentou seu summing bus para 64Bits, então teoricamente é impossível haver saturação interna no mix bus, somente nas entradas ou saídas. Sendo assim o melhor agora passou a ser o 11, tanto HDX como Nativo. Abs.

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  19. ola meu amigo, que equalizador voce mim indicaria para trabalhar no protools? ou o que é dele mesmo é o melhor?

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    1. Olá, depende do que você quer fazer e do conteúdo musical. Se você quer um som bem limpo e transparente, muito bom para correção, você pode usar o EQ III nativo do Pro Tools mesmo, que é ótimo. Se você quiser mais personalidade você pode usar o channel strip também nativo do Pro Tools, que vai trazer o som do console digital Euphonix System 5. Inserte esse plug-in em todos os canais para ter o som da mesa como se estivesse usando a mesa propriamente dita. Se você quiser ainda mais personalidade, você pode usar o EQP-1A, mas que já é pago e daí entramos em todo um território de equalizadores que tem sua própria característica. Boas opções são os equalizadores da linha UAD-2 da Universal Audio, como a emulação do Manley Massive-Passive, meu preferido de todos, mas também os da Neve, API, SSL.., todos excelentes e com som próprio. Abs.

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  20. Olá Daniel, primeiramente parabéns pelo blog e obrigado pelas excelentes dicas!! Gostaria de saber se é possível fazer uma automação de volume das tracks na mix apenas pilotando o fader.
    Você explicou acima que pelo export selected isso seria possível. Mas, existe alguma forma de fazer isso sem exportar o arquivo? Apenas salvar as alterações de volume conforme subo ou desço os faders no computador?
    Desde já muito obrigado.

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    1. Oi, Obrigado! Sim, na mix window coloque a caixa de automação de cada pista em Write (onde aparece Read), de play e pilote o fader. Abs.

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  21. Parabéns Daniel
    Eu não usava o bouce pois sempre achei mais prático o mixdow, só que tá dando um erro 9403 vc poderia ajudar??

    Mais um seguidor!
    Ótimas dicas

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