BEM-VINDO AO MEU BLOG!

Aqui no meu blog você vai achar dicas de Computer Music, especialmente de Pro Tools, Reason, Live, áudio profissional e Homestudio. Alguns trabalhos artísticos que eu fiz também têm seu espaço. Há muita informação legal nos comentários. Use a caixa de pesquisa logo abaixo para achar um assunto que você está procurando.

Boa navegação!

Verde

Como hoje é o dia do músico, resolvi colocar uma música online. Uma música simples. Tocada de forma simples. Com uma chuva simples.
Usei um Tascam DR-3 em estéreo, Pro Tools 10 e Ozone 3.

PS. Se você é músico, DJ ou faz música ocasionalmente , fique à vontade para fazer o download e colaborar.

Abração.

Setup Móvel para Pro Tools 10

Olá pessoal,

Para quem quer uma dica de setup bacaninha para rodar o Pro Tools 10 aí vai:

Macbook Pro
Apogee Duet
Pro Tools 10 com Disk Cache ativo na RAM
Mics M-Audio Pulsar II matched pair em XY
Giannini GWNCPP 2000 reformando pelo Saraiva com cordas Augustine Blue
Pedestais RMV
iLok
Cabos Quanta Service
Fone Ultrasone Pro 750
Mesa de ferro da Tok & Stok (única sobrevivente intacta do resto!)
Cadeira Marfinite
Grama esmeralda
Seixos de rio
Sol ameno
Sombra de bananeira
Ventinho sutil
Silêncio natural
Tomada não tem.

Algumas coisas são minhas, outras emprestadas e outras dadas por Deus.

O que o Pro Tools 10 tem a mais que o Pro Tools 9




·       Aumento da quantidade de canais para 768 (versões HD 10 e 10 expandida com o pacote Complete Production Toolkit 2 em 48kHz)*
·       Aumento para 512 possíveis canais auxiliares
·       Ajuste Maximum para Compensação automatica de atraso (até 65534 samples em 176.4/192kHz)
·       Monitoração de baixa latência para Core Audio e ASIO
·       Novo formato de sessão (.ptx)
·       Novo arquivo de grupos de clipes (.cgrp)
·       Compatibilidade com arquivos em 32Bits (ponto flutuante)
·       Compatibilidade com arquivos de vários formatos e resoluções na mesma sessão
·       Compatibilidade com arquivos interleaved (unidos, como por exemplo arquivos estéreos)
·       Compatibilidade com arquivos WAVE Extensible
·       Compatibilidade com arquivos RF64
·       Habilidade de mudança dos ajustes da sessão na janela Session Setup para arquivos novos gravados, processados e importados.
·       Mudanças nas nomenclaturas dos termos e rebranding (mudança de uso da marca Digidesign para Avid) Sumiu a pasta principal Digidesign, mas a pasta de plug-ins ficou para que o formato antigo (RTAS) ainda seja passível de uso.
·       Browser de internet interno para acesso direto a contas de usuário, compra de plug-ins, etc.
·       Exportação de canais selecionados como uma nova sessão.
·       Opções adicionais na janela Save Session Copy
·       Opções de importação de dados de Sessões
·       Comando para adicionar o Bounce à biblioteca do iTunes
·       Comandos para publicação no site do SoundCloud (Via Bounce ou exportação de arquivos)
·       Fades em tempo real
·       Visualização da sobreposição das ondas nos crossfades
·       Clip Gain (ajuste de ganho individual para cada clip)
·       Comando de botão direito para exibir no Finder ou Explorer a Clip List
·       Timeline de 24 Horas
·       Indicadores globais de Solo e Mute na Edit Window
·       Botão Automation Follows Edit na Edit Window.
·       Indicador de sincronismo (Pro Tools HD com periférico SYNC conectado apenas)
·       Interrogação de BUS
·       Suporte para até 12 sistemas com Satellite Link (Pro Tools HD ou HD Native)
·       Funcionalidade Multimode para a D-Command (Pro Tools HD ou expandido com o pacote CPT2)
·       Melhoria no protocolo EUCON com inclusão de praticamente todos os comandos de menus e funcionalidades
·       Novo formato de plug-ins AAX
·       Novas categorias de plug-ins (Native ou DSP)
·       Novo plug-in AAX Channel Strip, baseado no channel strip da console Euphonix System 5
·       Novo plug-in Downmixer
·       Novo plug-in Mod Delay III
·       Habilidadde de abertura de várias janelas de plug-ins AudioSuite simultâneas (agora eslas possuem o botão Target)
·       Metadata preservada com a renderização de plug-ins AudioSuite
·       AudioSuite handles (espaços criados além do tamanho do clip sendo renderizado)
·       Comando Reverse para os plug-ins Delay e Reverb (AudioSuite)
·       Novo sistema de gerenciamento de disco (Disk Engine)
·       Novo ajuste de cache de disco (Disk Cache) que permite carregar os arquivos da sessão na memória RAM para ultra-performance de playback e gravação.**
·       Compatibilidade a discos de ethernet
·       Compatibilidade com os produtos Avid Unity MediaNetwork  e ISIS
·       Novas funções de importação e exportação de AAF e OMF
·       Melhorias no Avid Interplay (HD apenas)
·       Nova guia Avid Marketplace, de onde pode-se comprar plug-ins adicionais.

 * Somente com o uso das placas HDX é possível atingir todas as 768 vozes ativas, ou seja: 768 canais simultâneos.
** Esse item é genial, mas só para quem tem o HD ou o CPT2, mas dá para ter a sessão arquivada em um pendrive e tocá-la da RAM, perfeito para Notebooks!

Pro Tools 10

AGORA É OFICIAL, saiu o Pro Tools 10!
Primeira pergunta: é 64 Bits?
Primeira resposta: Não.

O Mix Bus é 64Bits (floating Point), mas o software ainda é 32Bits. Porque? Para ser compatível ainda com sistemas Legacy (antigos).

A novidade para formato de plug-ins são os do tipo AAX DSP ou AAX Native, que usam recursos de DSP ou do computador, assim dá para usar o Reverb One, por exemplo, sem placa com DSP.
Falando nisso, que tal as novas placas HDX?

Logo mais, mais.

Abs.

Palestra sobre Pro Tools na Fatec Tatuí

Eu gostaria de agradecer mais uma vez pela atenção aos presentes em minha palestra na Fatec em Tatuí. Foi muito legal! Para quem me pediu o setup que eu usei segue: Macbook Pro 13 i5, PT9 HD (com o Complete Production Toolkit 2), Komplete 7, Novation SLMKII 25, Apogee Duet e BX5a deluxe. Agadeço ao Professor Luis pela receptividade e pode convidar de novo quando quiser. Segue umas fotos.

Agora um aviso ao colega que filmou, que não sei quem é: Se você quiser me mandar uma cópia eu posso por aqui no blog, ou então coloque no YouTube que eu ponho um link aqui. Abração a todos! Ano que vem a palestra vai ser no estúdio heim! Até lá!


Daniel na Expomusic 2011


Olá Pessoal,

quem quiser encontrar comigo na Expomusic 2011 no dia 23 basta dar uma passada no estande da Quanta.

Até lá!

Como mudar o som do metrônomo no Ableton Live

Se você é que nem eu e não consegue se acostumar com o som padrão do metronomo do Ableton Live fique contente, pois dá para mudar por outro que você gosta. Como eu uso o OSX vou dar a dica baseada nesse sistema, mas no Windows deve funcionar igual, basta achar os mesmos arquivos a serem substituídos, vamos ao que interessa:

1. Vá na pasta do Live e ache o aplicativo que deve estar em Applications. Clique com o botão direito sobre ele e escolha a opção Show Package Contents. (OSX apenas)


2. Abra a pasta Contents, depois a pasta App-Resources, depois a pasta Misc, depois a pasta Metronome e por fim a pasta Samples. Ahá! Lá estão eles: o arquivo Metronome.wav é o beat fraco e o arquivo MetronomeUp.wav é o beat forte. Arraste ambos para fora da pasta. Sem dó!



3. Agora escolha o arquivo .wav com o som que você quiser e renomeie-o exatamente igual ao nome do arquivo a ser substituído.


5. Coloque-o então na pasta original que vimos no item 2, ocupando o lugar onde estava o arquivo original. Importante: os nomes têm que ser exatamente os mesmos e a extensão tem que ser .wav!



6. Feche as pastas e abra o Live. Desfrute de seu novo som de metrônomo.

Computador para Pro Tools em Windows

Muita gente me pergunta qual computador comprar para rodar o Pro Tools em Windows então eu resolvi fazer esse mini post que tem validade de 40 minutos, pois em se tratando de Windows e Pro Tools tudo pode mudar num piscar de olhos...

Sendo menos dramático agora e já aproveitando para dizer que é de sua inteira responsabilidade escolher essa plataforma e que eu não represento nenhuma marca, sigo dizendo:

Os computadores oficialmente homologados até o presente momento para rodar o PT 9 são os seguintes:

HP Z800 
HP Z400
HP Z200
Dell Precision T7500
Dell Precision T5500
Dell Precision T3500
HP xw8600 
HP xw4600 

Agora se você quer montar um computador baseie-se nas configurações dos computadores acima e siga estas dicas abaixo:

Windows:
Windows 7 Home Premium, Professional, ou Ultimate (32 ou 64-bit) com Windows 7 e mais o Service Pack 1

Placa mãe:
Placa mãe com processador intel e chipset intel
Placa mãe com processador AMD e chipset NVIDIA ou VIA

Placa de vídeo:
NVIDIA Quadro FX 4800 1.5GB PCIe video board
NVIDIA Quadro FX 3800 1.5GB PCIe video board
NVIDIA Quadro FX 1800 768MB PCIe video board
NVIDIA Quadro FX 580 512MB PCIe video board
NVIDIA Quadro NVS 290 256MB PCIe video board
Não use nenhuma outra que não seja NVIDIA.

HD Interno:
SATA 7200RPM com seek time inferior a 9ms

HD Externo:
(Obs: Não use HD firewire, pois não são compatíveis)
USB2.0 7200RPM com seek time inferior a 9ms, de preferência da marca Avastor.

Chipset da controladora firewire:
Lucent, Agere ou Texas


Desinstale o Internet Explorer, ou melhor: esqueça a internet no computador.
Anti-vírus? Jamais chegue perto do instalador.

Você acha mais informações no meu próprio blog, clique aqui.
A página oficial da Avid sobre compatibilidade de computadores rodando Windows está aqui.

Importante: Está cansado de toda essa conversa? Clique aqui para ver o melhor site do mundo.

Masterizando no Pro Tools: Bounce?

(Atendendo a pedidos)

Editado do original publicado na revista AM&T #232

Se você é assinante da revista você pode ler o original aqui.


Ferramentas para masterizar

Muita gente não procura um profissional para masterizar suas músicas por, na maioria das vezes, razões monetárias. Porém, não é o certo a se fazer, pois é difícil dominar completamente todas as áreas da produção musical sem mencionar que é necessário ter equipamentos adequados. O certo seria, inclusive, ter uma pessoa diferente para cada etapa. Uma para captar, uma para mixar e assim por diante. O trabalho colaborativo é sempre melhor do que tentar fazer tudo sozinho, mas como vivemos em um mundo que impõe alguns limites ("tutu"), acabamos tendo que limpar o terreno, construir a casa, pintar, decorar e ainda reformá-la de vez em quando, tudo isso morando dentro dela e, quem sabe, usando material reciclável ou alternativo.

O Pro Tools tem ferramentas de masterização que podem ser usadas de várias maneiras diferentes e, principalmente, por aqueles que não podem contar com a alegria de ter seus projetos masterizados em empresas especializadas. É disso que vou falar hoje. Vamos ver então algumas vertentes diferentes da masterização feita em casa.

Bounce

A primeira é a mais básica: o bounce. Infelizmente, ele não é a melhor opção de redução da mix no Pro Tools, como muita gente acha. Ele está lá para ajudar a gente no corre-corre, mas achar que o bounce é uma ferramenta definitiva de mixdown não é correto. Mas é a primeira opção. Simples e direta.

Neste caso, tudo que se tem a fazer é criar um canal Master estéreo (atalho: Shift+ Command + N [Mac] ou Shift + Ctrl + N [PC]) e neste colocar seus plug-ins de masterização, que podem variar entre os que já existem no Pro Tools, como o Maxim, até outros específicos para masterização e que podem ser comprados à parte, como o iZotope Ozone 4 ou algum pacote da Waves, por exemplo. Você pode usar um compressor normal, um equalizador, até um reverb, mas, para quem quer mudar o menos possível e só dar um "up" no volume geral, o Maxim é a melhor escolha.

O Maxim é um limiter diferente dos que existem por aí, pois ele faz "look ahead", ou seja, tira proveito da estrutura de acesso randômico ao disco (característico das gravações digitais em disco) e olha o sinal de áudio antes dele acontecer. Dessa forma, este compressor-limiter consegue manipular os transientes eficientemente, porém mantendo a sua característica. Há também um dither neste plug-in, que pode ser habilitado pressionando-se o botão Dither. Este inclui um ruído imperceptível que irá mascarar os problemas de quantização, principalmente em passagens silenciosas e durante fade-ins e outs.



Cuidado com a compressão, pois no ambiente digital, especialmente com taxas de compressão muito altas, o volume geral (power level) pode ser mais alto que os transientes e, consequentemente, ter valores acima do nível máximo (full-code level), resultando em um sinal clipado. Para contornar este problema, manter um medidor de sinal no canal Master e deixar o teto máximo (ceiling) abaixo de 0dB, em torno de -0.1dB ou -0.2dB, é uma boa pedida, dependendo do programa musical.

Estando tudo ouvido várias vezes e ajustado, chegou a hora do bounce. Daí basta ir ao menu File e escolher Bounce To Disc. A dica agora é: sempre escolha a opção Convert after Bounce, pois as automações de plug-ins serão melhor escritas.

O bounce também serve para se fazer um mixdown de um trecho pequeno. Nesta opção, faça uma seleção de um trecho (com a função Link Track and Edit Selection habilitada - o botão fica abaixo da ferramenta Scrubber) e faça o bounce conforme dito acima. Se não houver seleção alguma, o Pro Tools faz o bounce até a última informação presente no timeline.


Observação: um probleminha acontece no bounce quando há um efeito com decaimento longo após uma última região, como um reverb ou delay. Neste caso, para o bounce não cortar o decaimento, é melhor fazer uma seleção com um trecho mais comprido no final para que o bounce inclua estes decaimentos.
Mixdown to track

Tem gente que não usa o bounce para criar o mixdown de suas sessões, alegando que ele soa diferente da sessão aberta. Portanto, há toda uma linhagem de técnicos que usufrui da flexibilidade de roteamento de sinal do Pro Tools para gerar uma master dentro da própria sessão. Eu sugiro que você ao menos teste este processo e compare-o com um bounce para tecer sua própria opinião. Eu gosto desse método.

Confira o passo-a-passo dele:

1. Em todos os canais, defina a saída como sendo um bus estéreo que não esteja sendo utilizado, como, por exemplo, Bus 21-22 (stereo). Segure a tecla Option (Mac) ou Alt (PC) enquanto seleciona este bus para que todos os buses de outros canais sejam selecionados juntos.

2. Crie um canal de áudio estéreo e na entrada dele defina o bus que você escolheu (neste caso, o 21-22). Nomeie-o "Master", tornando mais fácil encontrar na pasta de arquivos de áudio da sessão o arquivo gravado neste canal.

3. Volte a sessão ao início, habilite o botão para gravação do canal Master e grave.

4. Pronto - um arquivo masterizado sem passar pelo bounce.

Este processo é um método clássico, mas se você for lá na pasta dos arquivos dessa sessão vai ver que existem dois arquivos novos agora, um "Master_01.L.wav" e outro "Master_01.R.wav", pois o Pro Tools trabalha com arquivos estéreo abertos, ou seja, no formato Multiple Mono. E agora?

Um segredinho: volte à janela Edit e selecione a região que você acabou de criar. Chame a janela da ferramenta Export Selected através das teclas de atalho Shift+ Command + K (Mac) ou Shift + Ctrl + K (PC). Nesta janela, mude o parâmetro do campo Format de "(Multiple)Mono" para "Stereo" e clique o botão Export. Surge então um arquivo estéreo. Tã-rã!


Esse método de masterização em um canal de áudio tem que ser feito com cautela, especialmente se você tem uma superfície de controle, pois enquanto o canal de áudio que vai conter a Master estiver gravando, um leve movimento em um fader pode gravar uma automação e mudar alguma coisa, portanto fique esperto com o cotovelo.

Se você quiser colocar plug-ins neste médodo, crie um canal auxiliar para eles, roteie todos os canais para este canal e depois roteie a saída deste para o canal de áudio que receberá o mixdown.

Note na Figura 3 que eu não mudei a resolução, pois se você está trabalhando em 24 bits e pretende masterizar o arquivo final em outra situação, mande assim para o masterizador. Desse modo, não há nenhuma conversão adicional, mas não há nenhum problema em já fazer o downsampling aqui mesmo caso esteja fazendo tudo no projeto.

Outboard Mastering

Esse próximo processo seria o mais próximo de uma masterização mesmo, mas ainda não é. Imagino que você esteja indo bem com seu estúdio, fechou alguns trabalhos legais, rolou um dinheiro e você quer investir em algo a mais para esquentar o som. A primeira coisa que vem à cabeça são novos prés e microfones, mas para ficar legal você vai ter que investir em vários e começa a ficar caro o orçamento. Que tal investir então em uma mini estação de master? Seu som vai ficar bem melhor do que está e não vai ser tão caro, mas prepare o bolso e a expectativa assim mesmo. Resolvido? Então escolha um equalizador estéreo bacana, como o Massive-Passive, da Manley Labs, e um compressor multibanda estéreo igualmente bonito, como o Drawmer S3. Ligue um no outro e roteio-os dentro do Pro Tools, entrando e saindo por dois canais vagos de sua interface de áudio (nunca tem nenhum canal vago, certo?) e use-os como insert físico no esquema de mixdown interno como eu descrevi acima. No mês passado eu abordei este tema, mas para quem não viu, basta ligar as saídas 3 e 4, por exemplo, de sua interface de áudio em um deles, depois este no outro e depois a saída do último voltando nas entradas 3 e 4. Daí, no slot de insert de plug-ins do canal, é só selecionar a opção I/O e depois os canais onde estão ligados seus "entes queridos". No nosso exemplo: Insert 3-4 (Stereo). O sinal sai do canal, passa pelos equipamentos e volta ao canal. Lindo!


Old School

Ainda hoje tem gente que aperta o play no gravador multipista de fita de duas polegadas, mandando o som para a console, dali fazendo a mix e enviando-a a um submaster que manda sinal para um outro gravador de fita de 1/4 de polegada. Eu mesmo fiz isso há não muito tempo, mas tem muita gente fazendo a mesma coisa, só que sem os gravadores e a console. Para isso você vai precisar de sua estação de gravação e mais uma outra que você provavelmente já tem, uma menorzinha tipo um notebook e uma interface de áudio com entrada S/PDIF.


Você vai fazer assim: na sua sessão principal (onde está a música) faça todos os canais de sua sessão saírem por um par de saídas digitais específicas (S/PDIF, ADAT ou AES/EBU) usando um canal Master. Ligue as saídas digitais em uma outra interface de áudio que está em outro computador (no seu note) e abra uma sessão com um canal estéreo. Identifique as entradas deste canal para receber o sinal vindo das entradas digitais. Ponha para gravar e aperte o play na outra sessão. Pronto, gravação reel to reel no século 21. Desse modo você não perde nada com uma nova conversão digital e agora com o Pro Tools 9 novo você tem "n" opções para escolher o melhor conversor para seu estúdio. Obs: não se esqueça de sincronizar o clock. Se quiser usar periféricos ou plug-ins, fique à vontade, você já sabe como.

Update do Pro Tools para Mac OS X Lion e Windows 7


Saiu o PT 9.0.5!
Calma, ainda é a versão beta não qualificada oficialmente. Quer tentar mesmo com alguns bugs? Clique aqui!


10.000 views!

Obrigado!

Hoje o blog comemorou mais de 10,000 views. 10,040 neste exato momento...and counting...

A página no Pro Tools 9 foi a mais comentada e acessada, mais de 1300 views e 49 comentários.

Internautas do Brasil, Portugal, Estados Unidos, Alemanha, Japão, Rússia, Reino Unido, Canadá, Suíça e China foram os mais assíduos.

Quero agradecer a todos que visitam o meu blog e que fazem o meio da sustentação da cultura.

Thanks once again!

Propellerhead Reason 6

Olá Reason 6, tchau Record 2!

Assim que sair o Reason 6 (dia 30 de setembro) o Record deixará de existir sem ter chegado à versão 2. Calma lá, nada de vida curta, foi só o nome que deixou de existir, pois agora o Record vai morar ao lado do Reason, assim como a cebola convive com a calabresa na pizza. Ok, exemplo fraco!

Sabe aquele bundle Reason e Record? Vai acabar também. Tudo vai estar contido dentro do Reason: a mesa de som, a capacidade de gravar infinitos canais de áudio, os periféricos (o Neptune principalmente) e alguns outros novos como o Pulveriser, Alligator e The Echo.




Pensando bem, parece que não há nada de novo no Reason novo. Pergunta: Será só o Reason com mais periféricos e com o Record dentro? Resposta: Como faço parte da equipe de beta-testers da Propellerhead vou poder testá-lo bem antes do lançamento, e quem sabe, ficar mais animado do que quando saiu a atualização do firmware da minha calculadora Casio. Ok, outro exemplo fraco!

Realmente acho que o mais legal seria se a Propellerhead vendesse módulos separados para o rack do Reason. Esquema a la carte. Eu ia curtir ver uma TR-808 ou um Minimoog no rack, pois ver e manipular o periférico é bem mais legal que instalar um refill com seus sons. Bem que eles podiam abrir o código fonte para que outras empresas fabricassem módulo para o rack do Reason também, que nem o esquema de plug-ins RTAS do PT e que poderiam ser comprados na "rack store" por parcos dólares cada, imagina que legal...


Tubérculos

Lapiseira 07 com grafite 6B
100 data


Tormentos

Lápis Staedtler 11B
Canson
2001

Homem-Homem em ação


Pro Tools 8 no Lion?

Como pode o Pro Tools 8 ser mais atual que o 9? Parece estranho dizer isso, mas o Pro Tool M-Powered 8 está rolando no Lion (Mac OS X 10.7).

Para fazer funcionar tem que fazer o seguinte esquema:

1. Instalar o Pro Tools M-Powered 8
2. Instalar o update 8.0.5

Só isso, mas é por sua conta e risco!



Pode ser que o LE também funcione...

Eu acho melhor esperar o 9 sair do que ficar tentando rodar versão não oficialmente autorizada, mas para diversão vale a pena.

Abs.

Komplete 7

A pedido da AM&T

A Native Instruments, famosa fabricante de excelentes produtos, como instrumentos virtuais, plug-ins de efeitos, interfaces de áudio, superfícies de controle e softwares para DJs lançou a pouco o novo pacote de softwares Komplete 7.
A primeira coisa que impressiona é: 90Gb de dados!
90? Onde que vamos por isso tudo? "Por" é metade do problema, a outra metade é: "Como acessar tudo isso". 

Instrumentos virtuais geralmente não conseguem ser alocados na memória RAM e precisam ser acessados em tempo real do disco, portanto seu disco rígido atual pode ser um problema no setup e se você sofre como eu pela constante falta de espaço em disco rígido talvez seja a hora de comprar um HD externo novo; possivelmente mais um. 

Se este é o caso eu sugiro que você escolha um modelo eSATA de 7200RPMs, mas você vai ter que ter essa porta na sua máquina e nem todos os computadores têm (especialmente notebooks apple). Em segundo lugar você pode optar por um que tenha  conectividade Firewire (se for 800 melhor ainda) e que tenha também um HD de 7200RPMs dentro. Se você acertou as seis dezenas recentemente você pode trocar o HD interno por um SSD de 512Gb que vai ser o top, mas só até a semana que vem. 

Esqueça os HDs externos do tipo slim, com porta USB e com míseros 5400RPMs, o Komplete 7 não vai rolar legal deles. 

Caso queira ser abusado você pode instalar o Komplete 7 no servidor da empresa para usar fora do expediente; aproveite, pois lá deve ter um SCSI ou um SAS em RAID com 15000RPMs a 6GB/s em 3ms, mas seu chefe talvez não goste. 

Voltando à Terra: Não esqueça de colocar o Komplete 7 na mesma partição do sistema, caso você tenha um HD só.

Muito bem, outra solução é não instalar tudo, mas aí não faz muito sentido ter adquirido o Komplete 7 em primeiro lugar, não é mesmo? 

Como o Kontakt 4 incluso no pacote é o responsável pela maior parte dos acessoas à gigante biblioteca de instrumentos multi-sampleados, há uma ferramenta interessante que resolve a questão do acesso quando temos várias instâncias do sofware, esta chama-se Memory Server (que já estava presente na versão 3.5 e que só roda em Mac OS X Leopard em diante). 

Este recurso permite que você aloque Samples na memória RAM, mesmo que estes excedam a quantidade permitida a aplicativos rodando no sistema operacional de 32 Bits (que é de 4Gb). Sendo assim você pode ter um "conjuntinho" de plaquinhas de memória RAM no seu dual 16 Core (tipo 64Gb!) e carregar os samples nelas, evitando acesso ao disco rígido. Para habilitar esta função simplesmente abra o Kontakt 4, clique no botão Options e depois na guia Memory e habilite a caixa Use Memory Server. Será necessário reiniciar o software. Um ícone indicativo aparece na barra do Finder exibindo a quantidade usada.
Figura 2
Depois de ter solucionado a localização da biblioteca e o acesso à ela vamos ver  uma lista com os softwares que vem no pacote e um breve descritivo destes:

Figura 3
ABSYNTH 5 - Sintetizador semi-modular
BATTERY 3 - Sampler de bateria 
FM8 - Sintetizador 
FM GUITAR RIG 4 PRO - Rack de efeitos 
KONTAKT 4 - Sampler com 43Gb de samples 
MASSIVE - Sintetizador 
REAKTOR 5.5 - Suíte de recursos para criação sonora 
ABBEY ROAD 60s DRUMS - 2 Kits de bateria sampleados do Abbey Road 
ACOUSTIC REFRACTIONS - 100 instrumentos variados para Kore Player 
BERLIN CONCERT GRAND - Um piano Bechstein D280 multi-sampleado 
NEW YORK CONCERT GRAND - Um piano Steinway & Sons D multi-sampleado 
RAMMFIRE - Emulador de Amp assinado pelo Richard Z. Krusp do Rammstein 
REAKTOR PRISM - Sintetizador polifônico 
REAKTOR SPARK - Sintetizador baseado no Reaktor 
REFLEKTOR - Reverb de convolução 
SCARBEE A-200 - Um Wurlitzer A-200 multi-sampleado 
SCARBEE CLAVINET/PIANET - Um Hohner D6 e Um Hohner pianet N multi-sampleados SCARBEE MARK I - Um Rhodes Mark I multi-sampleado 
SCARBEE MM-BASS - Sampler de baixo com articulação inteligente 
THE FINGER - Efeitos para remix criado por Tim Exile 
TRAKTOR'S 12 - 12 efeitos do Traktor 
UPRIGHT PIANO - Um piano de armário multi-sampleado 
VIENNA CONCERT GRAND - Um piano Bösendorfer 290 imperial multi-sampleado 
VINTAGE ORGANS - 5 órgãos multisampleados (Hammond B-3, C-3, M3, Vox Continental II e Farfisa Compact.
Dentre os softwares inclusos há novas edições de softwares consagrados, como o Absynth 5, sensacional para cliar climas para trilhas de filme de terror ou de ficção científica, mas as grandes diferenças em relação às versões anteriores vai ficar por conta dos novos instrumentos virtuais e efeitos, com especial atenção para o Vintage Organs e o Reflektor.
Vintage Organs
O Vintage Organs é um software fora do padrão. Ele não é baseado na tecnologia de modelagem física como a maioria dos outros softwares emuladores de órgãos, ele é sampleado, mas não perde a flexibilidade de manipulação sonora do órgão em si ou do sistema de amplificação que a Modelagem física permite, mas também mantém todos os "defeitinhos" do som original, e melhor, de órgãos reais escolhidos à dedo.

Sendo assim, além de ser possível chegar no som que você quiser, manipulando os registros ou controles de chorus/vibrato, distorção e EQ, dentre tantos outros no painle do próprio órgão virtual, é possível ajustar o amplificador ao qual ele está ligado, seja ele uma caixa leslie, um amp valvulado para guitarara ou um DI, bem interessante.

Este plug-ins, por assim dizer, apresenta as sonoridades clássicas dos instrumentos que fizeram história na música pop do meio do século passado em diante, como o Hammond B-3, Hammond C-3, Hammond M-3, Vox Continental II e Farfisa Compact. Cada um tem um painel dedicado (com características organizacionais iguais aos de seus colegas de mundo real) e têm funcões específicas de cada modelo. Estes podem rodar em standalone (no Kontakt Player, por exemplo) ou em qualquer DAW como plug-ins VST, AU ou RTAS. Veja o exemplo dos controles do Hammond C3 abaixo. 
Figura 4
Figura 5
figura 6
Figura 7
Reflektor
A Native Instruments está caminhando para tornar o Guitar Rig seu rack de efeitos para uso geral e não somente para processar sinais de guitarras ou baixos, portanto provavelmente no futuro este até mude de nome para algo menos específico, pois é estanho abrir o Guitar Rig em um canal auxiliar no Pro Tools, por exemplo, para servir de Reverb para outros canais, mas isso é apenas uma conjectura. De qualquer forma essa mutação já começou e o Reflektor é o primeiro rack de efeito a entrar no conjunto de Racks do Guitar Rig não específico para seu atual público.

O Reflektor é essencialmente um emulador de espaços físicos (reverb, se preferir), mas ele não é um reverb comum e portanto esse nome complexo cai bem.

Seu diferencial está na tecnologia Zero Latency Convolution que é proprietária da Native Instruments e está em processo de patente. Esta tecnologia permite, além da óbvia latência zero no processamento, ajustes suaves sem artifícios sonoros e uma incrível otimização de uso de CPU.

De fábrica ele vem com 350 respostas de impulsos (Impulse Response = IR) abrangendo uma ampla quantidade de espaços virtuais, mas também encontram-se nesta lista IRs de equipamentos reais como o TC Electronics Reverb 4000, o Yamaha SPX 2000, o Lexicon MX500 e até o AMT 140, entre outros. Há também IRs sintetizados e você pode usar a sua própria biblioteca.

Controversamente o Reflektor é ultra fácil de usar. Basta abrir o Guitar Rig dentro de seu software preferido e arrastar o Reflektor da coluna Componets para o rack; um painel com ajustes extras pode ser aberto clicando-se o pequeno triângulo da lateral direita.

A única coisa que eu achei estranho é que, como o Guitar Rig é para guitarra, ele vem com o canal de entrada L apenas ativado por default, resultando em um processamento mono. Normalmente reverbs são usados em canais estéreos, então para solucionar basta ligar o botão R ao lado do L, clicando sobre ele na faixa superior do Guitar Rig.
Figura 8
O primeiro ato obviamente é testar os diferentes presets. Para isso há uma caixa logo abaixo do nome do plug-in que acomoda alguns exemplos. Depois,  teste o navegador simples de usar: são 4 setinhas - as da esquerda e direita mudam a categoria e as de cima e de baixo mudam o IR das categorias selecionadas. Uma ajuda legal para facilitar a escolha é checar no início dos nomes dos IRs o decaimento do Reverb expresso em segundos.
Figura 9
Quais são os botões mais elementares de um reverb? Na minha opinião são o ajuste WET/DRY e Decay. No Reflektor os ajustes WET e DRY estão separados e portanto se você vai usá-lo como insert em canal auxiliar, por exemplo, deixe o WET no máximo e o DRY no mínimo. 

Para ajustar o Decay há um enorme botão para esta finalidade. Quando estiver abaixo de 100% um envelope corta o decaimento, ao passo que quando passa de 100% um envelope amplia o decaimento do reverb. Simples. No painel escamoteável o botão SYNC faz com que o botão Decay movimente-se em múltiplos do andamento da sessão onde o Guitar Rig está inserido como plug-in, bom para delays.
Figura 10
Só pelo poder desses dois brilhantes softwares já podemos ter uma noção bem clara do que vem no Komplete 7. Se você tiver paciência (e muito tempo), são mais de 10000 sons diferentes para testar, fora os inúmeros presets e plug-ins de efeitos que parecem não ter fim. Dica final: Se você tem férias vencidas agora é a hora.

Pro Tools vs Mac OS X Lion

Pro Tools 9 no Mac os X Lion? Nada feito! Ainda não é compatível, portanto segure os impulsos!

Mais uma coisinha: O OS X 10.7 não é mais compatível com aplicativos que usam o Rosetta (aqueles que ainda não são Universal Binary), portanto pense 2 vezes antes de fazer o upgrade.

Não sabe como verificar se seu aplicativo usa o Rosetta? Faça assim:

Abra o aplicativo que você acha que usa o Rosetta. Abra o Activity Monitor e veja se no campo Kind aparece escrito Power PC. Se aparecer: Blau blau!


Xi... então quer dizer que o Recycle não vai mais funcionar no OS X Lion? Não sem update, quem sabe sai um novo logo mais...

Não se esqueça que ainda tem que sair o driver da placa de som, do controlador, do outro software, então muita calma nessa hora.

Update: 
Se você instalou o Lion e encontrou alguns problemas de incompatibilidade a minha sugestão é fazer o Downgrade para o Snow Leopard (10.6). Faça o backup de seus arquivos, insira o disco do Snow Leopard e de o Boot na máquina segurando a tecla C para começar uma instalação do zero. Eu sei, é chato, mas fazer o downgrade de outra maneira é complicado e pode não dar certo. Você vai ter que autorizar seus softwares tudo de novo. Ficou chateado? Sugiro então esperar mais um pouco para que saiam os drivers de seus equipamentos e os pacotes de adaptação, mas isso pode demorar entre alguns dias e algumas semanas.

Update:
Saiu a versão 9.0.5 que funciona com o Lion, mas não oficialmente, pegue-a aqui.